As algas marinhas habitam os oceanos há mais de dois bilhões de anos, e são utilizadas como alimento pelos chineses e japoneses desde o século 17.Kappaphycus é usada em musses salgados e doce, sua consistência gelatinosa permite a criação de pratos ousados e coloridos, com frutas e legumes.
São riquíssimas em sais minerais e proteínas além de possuírem propriedades medicinais. Absorvem do mar mais de 92 elementos minerais, vitais para a saúde.
A alga contém 25 vitaminas, entre elas as vitaminas D e B12, que por serem raras entre os vegetais costumam faltar nas dietas vegetarianas.
Alcalinas e fungicidas, as algas exercem no organismo uma função
depurativa e harmonizadora, sendo o componente essencial o iodo, regulador da tiróide e do metabolismo. O iodo auxilia nos processos de emagrecimento (estimula a queima de gorduras), estimula também a circulação no cérebro contribuindo para a clareza mental.
Alimento de baixíssimo teor calórico, as algas são ainda ricas em cloro e potássio, facilitando a digestão de proteínas e ajudando o fígado na remoção de toxinas. Evitam também a absorção pelo organismo de metais pesados como o mercúrio, o plutônio e o césio.
Comuns na dieta japonesa, seu consumo é um dos prováveis fatores que fazem do Japão o detentor dos mais baixos índices mundiais de câncer do seio.
Ignoradas pelos ocidentais desde a Grécia antiga, as algas conquistaram rapidamente espaço na sofisticada culinária japonesa, enriquecendo o cardápio oriental com um toque de saúde, design e arte. Consideradas na Ásia como alimento de reis e deuses, as algas estão nos últimos anos, conquistando o Ocidente através da culinária naturalista e até mesmo da cozinha gourmet contemporânea.
A alga
Em forma de gelatina 100% natural e sem sabor, endurece à medida que resfria, mesmo fora da geladeira.Kappaphycus.
Os alimentos feitos com algas devem ser consumidos com moderação, pois ativam suavemente o funcionamento intestinal.
Hoje, as algas marinhas são usadas em muitos países para fins muito diversos: diretamente na alimentação, extração de ficocolóides (Carragenas, Ágar-ágar e Alginatos) utilizadas nas indústrias farmacêutica, cosméticos, de alimentos, na extração de compostos com ação Antiviral, Antibacteriana e como Biofertilizantes.
Cerca de 4 milhões de toneladas de algas são colhidas anualmente em todo o mundo. Os principais produtores são os chineses e os japoneses, seguidos dos americanos e noruegueses. A França, que na década de 70 importava algas japonesas, dez anos depois passou a produzir algas para a indústria alimentar e para os adeptos de produtos biológicos.
Ao contrário do que acontece na Ásia oriental, o ocidente interessa-se mais pelas propriedades gelificantes e espessante das algas.
As algas constituem um formidável argumento de venda, para os produtos alimentares, pois são consideradas uma rica mina de saúde, contendo oligoelementos e vitaminas.
Nos E.U.A, o McDonald's esta lançando o "Mc-Lean", um hambúrguer de baixas calorias, à base da alga
As algas além de constituírem um tesouro mineral e vitaminado, são pobres em lipídeos, característica essencial para dietas de emagrecimento.
Também são ricas em fibras alimentares, o que pode facilitar o
funcionamento intestinal, baixar a taxa de colesterol no sangue e reduzir certas infecções como o cancro do cólon.
Na França, os franceses consomem algas em quantidade mil vezes menor que os japoneses, mesmo assim o mercado vem totalizando anualmente cerca de 1 a 2 bilhões de francos.
Alga Kappaphycus alvarezii (100 g )
Valor calórico: 225,8 kcal
Iodo: 2,92 mg
Fosfato: 123,8 mg
Ferro: 14,96 mg
Magnésio: 500 mg
Colesterol: 0 mg
Fibra alimentar: 42,97g
Carboidratos: 52,64 g
Proteína: 2,89 g
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